Metroviários de São Paulo decidem por greve unificada na próxima terça-feira

Os metroviários de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (22), por uma nova greve para a próxima terça-feira (28). A paralisação será unificada com outras categorias, como os trabalhadores da CPTM, Sabesp e educação pública estadual.

A categoria reivindica um reajuste salarial de 10%, além de melhorias nas condições de trabalho. Os metroviários também se posicionam contra a privatização do sistema de transporte público de São Paulo.

A última greve dos metroviários, realizada em 3 de outubro, durou 24 horas e causou transtornos para a população da capital paulista. A paralisação foi a terceira realizada pela categoria em 2023.

A expectativa é que a nova greve tenha um impacto ainda maior, já que contará com a adesão de outras categorias. A paralisação deve afetar o funcionamento do transporte público na cidade de São Paulo, com a suspensão do serviço do metrô, da CPTM e dos ônibus municipais.

Motivos da greve

Os metroviários reivindicam um reajuste salarial de 10%, além de melhorias nas condições de trabalho. A categoria também se posiciona contra a privatização do sistema de transporte público de São Paulo.

O reajuste salarial de 10% é considerado justo pela categoria, que afirma que não recebe um aumento real há anos. A inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 10,67%, segundo o IPCA.

As melhorias nas condições de trabalho também são reivindicadas pelos metroviários. A categoria pede a redução da jornada de trabalho para 6 horas, além de aumento do número de funcionários e melhorias na infraestrutura das estações.

A privatização do sistema de transporte público de São Paulo também é um dos motivos da greve. Os metroviários afirmam que a privatização irá precarizar as condições de trabalho e aumentar o custo do transporte para a população.

Impacto da greve

A expectativa é que a nova greve tenha um impacto ainda maior, já que contará com a adesão de outras categorias. A paralisação deve afetar o funcionamento do transporte público na cidade de São Paulo, com a suspensão do serviço do metrô, da CPTM e dos ônibus municipais.

A greve deve causar transtornos para a população da capital paulista, que depende do transporte público para se locomover. A paralisação também deve afetar a economia da cidade, já que pode prejudicar o comércio e a indústria.

O governo do estado de São Paulo ainda não se manifestou sobre a greve.

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