This content has been archived. It may no longer be relevant
Ações na Justiça Eleitoral apontam uso de ‘candidatas laranja’ para cumprir regras e desviar fundos eleitorais.
Na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo, a eleição legislativa de outubro continua gerando controvérsias. A federação PSOL/Rede enfrenta uma série de ações judiciais movidas por diferentes partidos, como PSB e PSD, por suposta fraude na cota de gênero, que exige a participação mínima de mulheres nas chapas eleitorais.
Denúncia de Candidatas Laranja
De acordo com uma das ações apresentadas pelo PSB, três mulheres ligadas à Igreja Evangélica Restaurados teriam sido incluídas na chapa apenas para cumprir a cota de gênero e beneficiar vereadores como Emerson Márcio Vitalino, reeleito pelo PCdoB, e Juliana Curvelo (PSOL).
As candidatas Josiane Doces, Janicelma Figurino e Vanessa Aliança, que receberam R$ 3 mil cada do fundo eleitoral, somaram apenas 15 votos juntas e não realizaram atos de campanha. Segundo o PSB, suas redes sociais estavam privadas, o que é incompatível com uma candidatura legítima.
Consequências Possíveis
Caso a Justiça confirme as irregularidades, podem ocorrer a inelegibilidade das candidatas, recálculo dos votos da eleição legislativa e cassação do mandato de Emerson Márcio. A ação também questiona a integridade do processo eleitoral em Osasco, pedindo uma recontagem dos votos excluindo os obtidos pela federação PSOL/Rede.
Outras Denúncias Contra a Federação PSOL/Rede
Além da ação do PSB, o PSD e a federação PSDB/Cidadania também apresentaram queixas. Uma delas acusa Emerson de desviar recursos destinados à candidata Gicélia Bittencourt Oliveira, que recebeu mais de R$ 230 mil e obteve apenas 77 votos.
Repercussões Políticas
Juliana Curvelo, vereadora do PSOL, lamentou estar envolvida no caso e afirmou que trabalhará na sua defesa. Já Emerson Márcio teria se escondido de oficiais de Justiça para evitar ser intimado.
Fonte: O Globo